RESENHA

Resenha do livro:
O Urbanismo (Françoise Choay)
A autora esclarece no primeiro capitulo que não teve a pretensão de escrever um livro com o objetivo de, segundo ela, expor críticas à arquitetura das novas cidades ou a marginalização a que as pessoas são submetidas por serem de baixa renda. A autora tenta evidenciar os motivos pelas quais tais fatos ocorreram ao logo dos anos.
O PRÉ-URBANISMO.
Neste capitulo a autora cita fatos históricos que foram importantes para que as cidades da Europa passassem por grandes transformações, como a revolução industrial. Londres por exemplo, vê o numero de habitantes dobrar em um período de quarenta anos. Isso fez com que estas cidades sofressem grandes transformações estruturais e conceituais. Haussmann, na necessidade de remodelar Paris, realiza um trabalho que favorece aos interesses dos grandes industriários da época, levando a classe operaria aos subúrbios.
No momento em que a cidade do século XIX começa a tomar forma própria, ela provoca um movimento novo, de observação e reflexão.
Surgem grupos de pensadores que tentam entender o fenômeno da urbanificação.
Um grupo é inspirado por sentimentos humanitários, principalmente médicos e higienistas, que denunciam o estado físico e moral lastimável em que vive o proletariado urbano.
O outro é formado por políticos. Estes denunciam a higiene física deplorável das grandes cidades industriais, as grandes distancias entre o local de trabalho ao de habitação e o grande contraste entre os bairros das diferentes classes sociais.
O modelo progressista.
O espaço do modelo progressista é amplamente aberto, rompido por vazios de verdes, têm como uma exigência da higiene. Relatam que o verde oferece particularmente um quadro para momentos de lazer, consagrado à jardinagem e à educação, uma sistemática ao corpo.
O espaço urbano é traçado conforme uma análise das funções humanas. Classificam e localizam separadamente as diversas formas de trabalho como industrial, liberal e