resenha

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA
Modelo de resumo

(texto original)
ZEZÉ & ZUZU
(MOLETTA, Dulcirene. Zezé & Zuzu. Curitiba: HDV, 1982)

As crianças da sala verde, do colégio amarelo, já estavam acostumadas a ver Zezé e Zuzu discutindo. Um sempre queria vencer o outro.
– Eu vi um peixe falando – dizia Zezé, todo compenetrado.
– Pois o meu, retrucava Zuzu, mais compenetrado ainda –, além de falar, cantava. E explicava com detalhes o peixe que tinha visto.
Zezé dizia:
– Eu já subi na árvore mais alta do colégio e falei com os carneirinhos das nuvens.
– Eu subi na árvore, pulei no primeiro carneiro feito de nuvem e fui até o castelo do sol – falava Zuzu, que não queria ficar para trás.
E assim as conversas duravam horas e horas.
Na turma havia dois outros meninos, o Nico e o Neco, que sentavam atrás dos conversadores e às vezes não podiam assistir às aulas direito, de tanto que Zezé e Zuzu conversavam.
Depois de cansarem de pedir aos colegas que parassem com a conversa, Nico e Neco resolveram convidar os contadores de lorota para uma competição.
– Zezé, não quer competir conosco? – perguntou Nico.
Zezé olhou-o com desprezo e falou:
– Claro que quero, topo qualquer parada. Mas vocês são tão fracos como querem competir conosco?
– Subimos nas árvores mais altas; saltamos as valetas mais largas; corremos mais que um leão – complementa Zuzu com ar de riso.
– Não faz mal que vocês ganhem, o que queremos é competir – responderam Nico e Neco ao mesmo tempo.
Zezé e Zuzu já passavam por todos com ar de vencedores.
A turma toda ficou animada, só se falava na competição.
Enfim, chegou o dia.
Nico e Neco perguntaram aos rivais se eles queriam correr com uma caixa pequena nas mãos ou carregando um saco grande.
Zezé e Zuzu quase não agüentaram de vontade de rir, diante da proposta dos colegas. Foram para