Resenha negros da terra – índios e bandeirantes nas origens de são paulo capítulo 1: a transformação de são paulo indígena século xvi

804 palavras 4 páginas
MONTEIRO, John Manuel. NEGROS DA TERRA – Índios e bandeirantes nas origens de São Paulo 5ª reimpressão. São Paulo. Companhia das letras.

John Manuel Monteiro em sua obra Negro da Terra procura explicar através das origens de São Paulo o mundo indígena pelos relatos de viajantes e jesuítas e outras demais fontes. John observa sua organização, centralização e como ao tempo veio se descentralizando. Observa também como , na visão dos portugueses que tinham contato com os nativos que viviam nos litorais, se mesclaram os brancos e nativos. Essa obra é inovadora por que desvitimiza os indígenas que a muitos anos são tratados pelos historiadores como vítima de opressão pelos invasores e o relaciona na formação de um país heterogêneo. O autor narra como se deram às origens indígenas de algumas aldeias e vilas que originaram a cidade de São Paulo. E com a chegada dos europeus, Monteiro afirma, diferentemente de Freyre (Casa grande e Senzala) , e de Holanda (Raízes do Brasil) que narraram em um plano macro, que os indígenas brasileiros não eram todos homogêneos em suas características físicas e culturais, mais em vez disso a sociedade tupi-guarani permanecia radicalmente segmentada, entretanto seus contatos com outras unidades locais se resumiam em ações bélicas. No principio da ocupação européia, os portugueses dividia os nativos em duas categorias tupis e tapuia, os primeiros eram os que viviam nos litorais e mais tolerantes socialmente e o segundo viviam nas regiões serranas, nas matas e não se relacionava socialmente, a partir dessa ideia, no primeiro capítulo, Monteiro trabalha a fragmentação ou o deslocamento e os seus motivos, que eram diversos, como o desgaste do solo, a falta de caça, a atração por um líder carismático e uma disputa entre facções ou a morte de um líder, este último, monteiro identifica que toda família tinha seu próprio “líder” e bastasse uma discórdia para eles se separarem e fundassem mais uma comunidade, mantendo ou não relações com a

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