resenha do filme o milagre de anne sulivan

Resenha crítica do filme O Milagre de Anne SullivanO filme produzido no ano de 1962, pelo o autor Arthur Penn, retrata uma história real de uma garota chamada Hellen Keller que é cega, surda e muda. A difícil tarefa de Anne Sullivan, uma professora, é tentar estabelecer um entendimento e uma adaptação por parte de Hellen. Após sofrer a doença, Hellen se viu desprovida de todos os instrumentos que capacitam a conquista da linguagem: sem a audição ela não poderia ouvir as palavras e repeti-las e sem a visão ela não poderia observar e aprender a se comunicar através de gestos, com o passar do tempo, Hellen se tornou agressiva e a posição de seus familiares era de conformação, eles pensavam que uma criança com as suas deficiências pudesse conquistar qualquer linguagem, então, a menina ficava presa em sua residência. No início a idéia de Anne ajudar Hellen, para os seus pais, seria domesticando a garota, porém, Anne vai além, acredita que a menina pode se comunicar através dos mesmos sinais que são utilizados para a comunicação dos surdos, basta ter disciplina e vencer as resistências impostas pelos seus pais e a própria menina. A primeira possibilidade de mudança é um novo espaço, um local externo ao que ela vivia anteriormente, fora da casa de Hellen existia uma pequena casa que estava desocupada, Anne convenceu aos seus pais e a levou para a pequena casa, ela teria duas semanas para ter algum avanço na educação da menina, esse novo campo de domesticação possibilitaria total independência da Hellen por ela, no tempo estipulado de duas semanas ela conseguiu alguns avanços com a garota, ela estava com uma postura mais dócil, mas faltava ainda o desafio da compreensão por parte da menina em relação a lógica da linguagem. Com isso, Hellen buscava repetir os atos da sua professora mas sem entendimento. Apesar disso, os pais da menina queriam a volta dela para a sua casa, essa vontade dos pais da Hellen é o que atrapalhava, pois, Anne estava tendo um avanço, porém,