Resenha de história da arte como historia da cidade - argan

538 palavras 3 páginas
O Amor pelas Cidades e pela Arte

Giulio Carlo Argan foi um dos maiores críticos da arte e da cidade no século XX. Seus trabalhos permeam entre a história e as relações humanas com a arte. Foi professor de História da Arte na Universidade de Roma e também prefeito da mesma cidade. Dentre o seu legado bibliográfico destacamos História da Arte Italiana, Gropius e a Bauhaus, Arte Moderna, e Projeto e Destino. Contudo, o livro aqui resenhado transborda os limites da crítica, e segue além. É uma declaração de amor às cidades italianas, de um homem que se dedicou tão apaixonadamente a compreendê-las.
Na primeira parte do livro, o autor explica e correlaciona os conceitos sobre História da Arte e a Cidade. Neste capítulo, Argan apresenta as suas preposições que norteiam a metodologia utilizada para elaborar sua obra. Para ele, a História da Arte é o procedimento que enquadra os fenômenos artísticos no contexto da civilização, enquanto a cidade é um produto artístico por si próprio. A cidade é o espaço do convívio humano, além de ser o suporte para as manifestações artísticas. Sendo assim, essa relação entre homem e espaço habitado cria significados e representações por meio da cultura. Consequentemente o espaço urbano também é um espaço imaginário, pois cada habitante projeta mentalmente nesse último o espaço da própria vida.
A segunda parte da obra versa sobre a questão dos monumentos e de seus significados para as cidades. Argan evoca grandes nomes da arquitetura e da arte para exemplificar a composição monumental das paisagens urbanas nas cidades italianas. Cabe uma atenção especial descrita pelo próprio autor: o monumento é único e o que o qualifica desta forma é a sua importância histórica, isto é, o seu valor enquanto signo para toda sociedade; já o monumental é o conjunto desses elementos. Argan exemplifica seu pensamento descrevendo algumas obras arquitetônicas e urbanas de Palladio, Alberti, e Bernini; cada qual com seus propósitos próprios, contudo inseridos

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