resenha de EDF
NO LAZER
As relações com a educação física já podem ser observadas nas origens das preocupações com o lazer no Brasil, em função do privilégio concedido as atividades físicas nos programa pioneiro.
Mais do que isso, essa proximidade tem ligação direta com o sentido que as atividades recreativas e as atividades físicas ganharam no Brasil, compreendidas como forma de recuperar a força de trabalho do operariado, com o componente na manutenção da “saúde”(elemento fundamental para um pais que pretendia ser “moderno”, o que aponta o profissional de educação como o de perfil mais adequado para atuar nos programas de lazer, como os recém criados “centros de recreio” e ministrando educação física para crianças do primeiro segmento escolar).
Assim alguns autores passaram a preconizar que os parques, centros e praças seriam das mais férteis soluções dos problemas desencadeados pela “modernidade”, principalmente na metrópole; tendo como finalidade equacionar e resolver o problema higiênico, educativo e recreacional da criatura metropolitana. Sendo importante observar serem estes problemas facilmente solucionáveis, desde que se aplique, de forma imediata, uma medida enérgica, um remédio: as atividades dos centros de recreio.
O Brasil está acostumado a deixar de lado o essencial para atender o emergencial, e essa escolha, no campo da cultura ,tem efeitos absolutamente desastrosos a médio e longo prazos. Esse efeito esta se traduzindo numa pressão crescente para que as universidades abandonem a sua expectativa de formação de seus alunos em favor de uma resposta muito imediatista em cima de questões mercadológicas.(Lázaro ,2001,p.15)
Criticar o velho modelo de disciplina que se resumia ao oferecimento de jogos e brincadeiras, não significa eliminar a parte “pratica”, mas sim reconceituá-la e implementá-la de forma articulada como a compreensão teórica.
Por isso mais que dominar categoricamente certos conceitos,