Resenha crítica

O PRÍNCIPE
MAQUIAVEL

São José, 08 de novembro de 2012
A base de todo o poder para Maquiavel são os bons soldados e as boas leis, o que garante ao príncipe estabilidade, sendo o fator principal a força que assegura a manutenção do Estado. Essas bases são também os dois modos que existem de combater, mas como a primeira nem sempre é suficiente se torna necessária a utilização da segunda. A força e praticar o mal devem ser exercidos pelo príncipe sempre que necessário, pois os fins justificam os meios, e não é vantajoso ter todas as virtudes que se aparenta ter em sua imagem pública, pois senão não irá conseguir fazer o que deve ser feito para se manter no poder.
A negligência é a causa principal da queda de um príncipe quando é considerado na arte da guerra. Existem três opções para a fundação de um Estado quando está dominando outro que já existe; a devastação do mesmo; sua habitação; ou o deixar viver como suas próprias leis pedindo apenas tributos e organizando um comando de confiança para gerir ele. O príncipe sempre precisará contar com os favores dos cidadãos locais para dominar eles, e pela nova ordem imposta deverá buscar ajuda nos privilegiados, mas o mais importante é nunca receber a raiva de seus súditos, indicando então outras pessoas para realizarem as tarefas e ele mesmo realizando as que trarão benefícios. Conseguirá a fidelidade e não a raiva, desarmando seus súditos apesar das desconfianças.
O príncipe pode ser atacado tanto internamente quanto externamente, sendo primeiro por conspirações, que ele não deve se preocupar caso siga os conselhos de Maquiavel, de sempre manter uma imagem pública impecável, de sempre sustentar algumas desavenças para vencer elas, obter grandeza e de sempre ter a seu lado o apoio do povo e dos beneficiados pelo regime, assim as intrigas serão vistas como desleais. A lei e a força são as duas maneiras existentes de lutar. Quando não há a possibilidade de agir como os homens, se deve agir como os animais, como a