Resenha Crítica
O clima entre os militares era de franca rebelião contra o governo. Tramava-se a derrubada do ministério liberado pelo mineiro Afonso Celso de Assis Figueiredo, o visconde de Ouro Preto, mas uma parte da oficialidade mais jovem queria a troca da Monarquia pela República.
Algumas das razões pela a queda da monarquia foi a abolição da escravatura, questão religiosa e militar, perda de apoio popular e sucessão do trono.
Deodoro iniciou o movimento que pôs fim ao regime Imperial. Aos 62 anos, com a vida marcada por atos heroicos na Guerra do Paraguai e sucessivos desentendimentos com as autoridades imperais, marechal Manoel Deodoro da Fonseca era o depositário de todas as esperanças dos conspiradores republicanos. O problema é que o marechal estava gravemente enfermo.
Em 15 de novembro de 1889 no Rio de Janeiro, um grupo de militares do Exército brasileiro, liderados pelo comandante marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado e depôs o imperador D. Pedro II.
A família imperial teria duas opções: a primeira, o exílio, na Europa de preferência; a segunda, em caso de resistência, morte em praça pública em nome dos interesses nacionais.
Dom Pedro II, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio de Janeiro, pensando que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Ministério, o imperador tentou ainda organizar outro, sob