Relações de poder no cotidiano escolar

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ (UNIFAP)
ESPECIALIZAÇÃO EM GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA-GDE

Ana Cléia Nogueira De Souza Lobato

RELAÇÃO DE PODER NO COTIANO ESCOLAR

Macapá
2015
Na contemporaneidade a escola vem se reinventando para atender a esta sociedade tão confusa e conflitante com relação ao seu papel no meio social, a própria escola em seu interior passa por conflitos diante de tantas dificuldades por não ter a real certeza sobre qual o verdadeiro papel diante das indagações da sociedade, os segmentos que funcionam dentro das instituições de ensino como, os Conselhos de Classe, as Associações de Pais e Mestres, os Conselhos escolares não definem uma forma mais eficaz de atuação para um melhor desempenho da escola diante das demandas sociais ao qual ela é convidada a atuar, e assim apontar soluções que visem realmente a melhoria da comunidade a qual está inserida, pois este é um dos papéis da escola: atender também as demandas de seus arredores. Para GUIRAUD e CORRÊA (2009) A cultura da escola apresenta-se com diferenciadas tendências investigativas, permeada por múltiplas interpretações. Ao observar a prática educativa sob diferentes pontos de vista e fazer análises sob diversos enfoques, permitimos teorizá-la, precisando seus possíveis sentidos, no que diz respeito à percepção, orientação e valor. Assim, a explicitação de outros modos de se entender esta prática nos possibilita avaliá-la diferentemente e assumir opções, propiciando estabelecer relações mais consistentes com as pessoas e com o mundo a nossa volta. (p. 6532) Essas tendências investigativas na prática não se convergem com vistas a atender a heterogeneidade das relações existentes no espaço escolar, pois as múltiplas interpretações que tomam forma no cotidiano do escolar acabam por enfraquecer as ações da escola, assim a escola não consegue renovar nem