Relação do Alzheimer com a Síndrome de Down

Relação do Alzheimer com Síndrome de Down Segundo Cohen (1995), um aumento pequeno mas importante na incidência da síndrome de Down foi encontrado em famílias com a doença de Alzheimer. Além disso, os estudos mostram que as mudanças neuropatológicas clássicas da doença de Alzheimer são encontradas praticamente em 100% dos indivíduos com a síndrome de Down, com idade acima de 35 anos. De modo curioso, apesar dessa correlação neuropatológica, menos de um terço dos indivíduos com a síndrome de Down nesse grupo etário manifestou o quadro clínico de demência no auge de seu distúrbio básico; o motivo para essa discrepância entre as manifestações cerebrais e comportamentais não é compreendido. Ainda segundo Cohen (1995), a relação entre a doença de Alzheimer e a síndrome de Down levantou duas importantes questões clínicas, que não tinham sido cogitadas antes. A primeira se concentra no cromossomo 21 e a segunda na idade da mãe. Devido aos estudos da patologia subjacente na síndrome de Down ter identificado o envolvimento do cromossomo 21 nas células influenciando o processo da doença, e devido à ligação entre a síndrome de Down e a doença de Alzheimer, os pesquisadores se concentraram no cromossomo 21 e também na doença de Alzheimer. Naturalmente, os cromossomos abrigam genes que por sua vez consistem de várias sequências de codificação genética do DNA. O achado de anormalidades no cromossomo 21 na doença de Alzheimer pode levar à testes específicos de laboratório para fazer um diagnóstico definitivo no distúrbio.
A explicação da relação entre esses dois distúrbios se dá conforme Marques (2013), médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco, o qual relatou que um dos subtipos de demência encontrados na doença de Alzheimer (DA) é o da síndrome de Down (SD). Devido a isso, parentes de pessoas com SD, apresentam maior risco de desenvolver DA. Um dos aspectos que chama a atenção é que na SD existe uma trissomia no cromossomo (Cr)