Relatório de Miscibilidade

Danilo Martinez
Karina Bueno Tolardo
Prof. Dra. Livia Carneiro

EXPERIMENTO 5 – Miscibilidade

OBJETIVO
Determinar o valor em porcentagem, volume por volume e em massa por massa, de etanol numa amostra de gasolina comercial através do uso da miscibilidade; observar a miscibilidade de certas substâncias.

INTRODUÇÃO Substâncias macroscópicas são regidas por conceitos microscópicos, um exemplo disso são as forças intermoleculares. Como abordado por Brown, LeMay e Bursten em seu livro Química: A Ciência Central, existem três tipos de interações intermoleculares: dipolo-dipolo, íon-dipolo e forças de dispersão de London, sendo que a ligação de hidrogênio é uma interação que se enquadra na classe dipolo-dipolo. Sobre as forças íon-dipolo, pode-se dizer que estas agem mediante presença de um íon e da uma carga parcial de uma molécula polar; tal interação é importante na explicação da dissolução de substâncias em líquidos polares, citando o típico exemplo do NaCl em água, em dada situação as moléculas polares vão em direção aos íons, de forma que as moléculas se arranjam ao redor do íon central. A interação dipolo-dipolo trata de moléculas polares neutras (lado positivo “equilibrado” com lado negativo) se atraindo mutuamente, de forma que o lado positivo de uma interage com o lado negativo da outra quando ambas estão suficientemente próximas. A importantíssima ligação de hidrogênio é um tipo específico de interação dipolo-dipolo, se trata da interação do hidrogênio ligado em flúor, oxigênio ou nitrogênio com estrutura análoga; ocorre da seguinte forma: o átomo de hidrogênio não tem elétron no cerne, por isso, o lado positivo do dipolo da ligação tem a carga concentrada parcialmente exposta, de forma que a carga positiva é atraída pela carga negativa de um átomo de flúor, oxigênio ou nitrogênio; uma peculiaridade de tal interação pode ser observada no fato de gelo flutuar em água. Forças de dispersão de London ocorrem em todos os compostos, independentes