Relatório de bioquimica

DETERMINAÇÃO DA GLICEMIA

1. INTRODUÇÃO

A glicose é um carboidrato simples - monossacarídeo - de fundamental importância para o nosso corpo. É uma molécula de seis carbonos, consistindo num combustível eficiente, o qual, quando metabolizado na presença de oxigênio, degrada-se, formando dióxido de carbono e água.
Dessa forma, PORTH & KUNERT (2004) ressalta que, embora muitos tecidos e sistemas orgânicos sejam capazes de utilizar outras formas de energia, como os ácidos graxos e cetonas, o cérebro e o sistema nervoso dependem quase que exclusivamente da glicose como fonte de combustível. Sendo assim, o sistema nervoso não consegue estocar nem sintetizar a glicose. Em vez disso, depende da extração da glicose minuto a minuto do sangue, para atingir suas necessidades de energia.
Os tecidos corporais obtêm glicose do sangue. Nos indivíduos não diabéticos, os níveis sanguíneos de glicose em jejum são rigidamente regulados entre 80 e 90 mg/dl. Os níveis sanguíneos de glicose elevam-se após uma refeição, e é secretada insulina em resposta a esse aumento da glicose. Aproximadamente dois terços da glicose ingerida numa refeição são removidos do sangue e armazenados no fígado como glicogênio. Entre as refeições, o fígado libera glicose como meio de manter a glicose sanguínea dentro de seus limites normais (PORTH & KUNERT, 2004).
Há vários hormônios que evitam ou corrigem a queda de glicose no sangue (hipoglicemia), a saber: glucagon, catecolaminas, hormônio do crescimento e glicocorticoides. Por outro lado, a insulina é o único hormônio que tem um efeito direto de redução dos níveis sanguíneos de glicose. A insulina é produzida pelas células beta pancreáticas nas ilhotas de Langerhans. A liberação da insulina pelas células beta pancreáticas é regulada pelos níveis sanguíneos de glicose, aumentando ao se elevarem os níveis sanguíneos de glicose, e diminuindo ao declinarem esses níveis.
Sendo assim, a deficiência na produção de insulina pode causar uma doença