Relatório de Microbiologia - Coloração de Gram
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Professora:
Clarice Maia Carvalho
Curso:
Engenharia Agronômica
Disciplina:
Microbiologia Aplicada às Ciências Agrárias
Alunos:
Mirabor José Leite Júnior
1. Título da aula: Coloração de Gram
2. Introdução:
Ter conhecimento dos microrganismos que transmitem doenças infecciosas é de fundamental importância para que os tratamentos adequados venham a ser aplicados em diversos campos, não havendo administração de medicamentos desnecessários ao tratamento dos indivíduos, deixando possibilidades de o verdadeiro microrganismo patogênico não ser eliminado do organismo do hospedeiro. Como cita Murray (2009, p.7), “O laboratório de microbiologia clínica tem importante papel no diagnóstico e controle de doenças infecciosas.”.
Dentre as diferenciações de maior importância, encontra-se a distinção entre bactérias gram-positivas e gram-negativas.
No ano de 1884, o pesquisador dinamarquês Christian Gram desenvolveu, através de observações, de maneira empírica, o método de coloração que leva seu nome. Este método é baseado na capacidade das paredes celulares de bactérias gram-positivas de reterem o corante violeta de genciana no citoplasma durante um tratamento com álcool enquanto que as paredes celulares de bactérias gram-negativas não o fazem. Com essa técnica é possível visualizar a morfologia celular e possíveis arranjos. Ele consiste no tratamento sucessivo de um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os seguintes reagentes: cristal violeta, lugol, álcool e fucsina (TRABULSI; ALTERTHUM, 2008).
De acordo com Levinson (2010), a coloração de Gram é útil de duas maneiras, atuando na identificação de diversas bactérias e por sua influência na escolha de antibióticos, tendo em vista que a maioria das bactérias gram-positivas são mais suscetíveis à penicilina G que as bactérias gram-negativas, por exemplo.
3. Objetivo:
Utilizar a técnica de Gram para observar a morfologia da bactéria no