Reintegração de posse

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE (LOCAL).

Qualificação do pólo ativo; vem por seu procurador infra firmado, com escritório a(endereço completo ) propor a presente
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE em desfavor de
Qualificação do pólo passivo brasileiros, estado civil e profissão ignorados, cujo os CPFs são desconhecidos e a justificação vem a seguir, residente e domiciliado na Rua Visconde de Itaúna nº.665, Gradim, São Gonçalo – RJ, pelos fatos e fundamentos jurídicos abaixo expostos.

I – DOS FATOS
Os autores são proprietários de um imóvel situado na (endereço completo) , conforme faz prova o formal de partilha em anexo. A autora, por livre e espontânea vontade, há aproximadamente xxxxxxxxxxxxx anos cedeu, através de contrato de comodato verbal, ao réu o imóvel para que lá pudesse estabelecer sua residência.
Entretanto, a filha da autora Guiomar passa por problemas financeiros, e necessita do imóvel para estabelecer residência.
Pessoalmente notificado, o réu negou-se a desocupar o imóvel, o que justificou o ajuizamento de uma Ação de Notificação Judicial, autuada sob nº xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Ainda que notificado judicialmente em xxxxxxxxxxxxxxxx, o réu, novamente, negou-se a desocupar o imóvel, tendo, inclusive, iniciado obras, desmanchando parte do telhado da residência.

II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO
Sabe-se que o possuidor é “todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade” (CC, art. 1.196).
Os autores, como proprietários que é do imóvel em questão, detém, evidentemente, somente a sua posse indireta, porquanto, até 05/09/2008, mantinha com os réus contrato de comodato verbal.
A partir daí, constata-se que a posse direta exercida pelos réus sobre o imóvel tornou-se injusta e precária, porquanto devidamente notificado para desocupar o imóvel, quedou-se inerte.
Assim, restou configurado o esbulho por parte dos réus, havendo a