Reflexão sobre Redes Sociais

No Brasil, há três décadas, a maior disseminadora de comunicação, informação e ideologias era monopólio das redes de televisões. A programação da TV aberta alcançava todas as idades, na maioria das vezes, grupos ou famílias assistiam a programação juntos, cujos conteúdos eram específicos e os horários determinados.
De uma forma veloz e pontual, no inicio do século XXI, a acessibilidade aos bens tecnológicos e, principalmente, a ascensão do nível de vida do povo brasileiro, permitiu que alguns eletrodomésticos, entre eles a TV, inicia-se a transformação que alterou a forma como a maioria das informações eram recebidas e compartilhadas. Além da sala à TV foi para os quartos e a individualidade e a audiência foi alterada.
Paralelamente, os computadores começam a fazer parte da vida das pessoas substituindo a velha máquina de escrever. Este foi o período que deu fim nos cursos de datilografia sendo a informática sua grande sucessora. O Brasil entra no cenário globalizado, rumo a um futuro de vontades e expressões, com opiniões e atitudes individuais.
O computador adentra lares e unido com a internet transforma, definitivamente, as relações sociais entre as pessoas. É praticamente o fim das correspondências (carta, telegrama, cartão postal) enviadas pelo correios, e a instantaneidade dos emails aproximou as recepções e suas respectivas multiplicações.
Multiplicaram-se as telas e às incorporaram teclados e dispositivos de conexão. A decisão a partir destas mudanças é do, não mais receptor – agora internauta. Ele tem autonomia para direcionar suas vontades através de poucos clicks. Além da possibilidade de ver o que quer, na hora que quiser, e quantas vezes quiser, o indivíduo saiu da recepção de grupo, perdeu a expectativa de aguardar uma correspondência e se isolou.
A recepção agora é cada vez mais individual e privativo. As pessoas sentadas no sofá apenas recebendo informação é coisa do passado. Hoje são elas que produzem os conteúdos. Estar em movimento e ao