Refletindo sobre o ensino das ciências naturais
Nos meses de agosto e setembro, a disciplina Metodologia do Ensino das Ciências Naturais proporcionou a apresentação de uma variedade de temas, questões e reflexões acerca dos conteúdos, formas, processo ensino-aprendizagem que, ao meu ver, são aspectos que perseguem os pensamentos de todo/a educador/a preocupado/ a com os limites/ alcances de sua prática. Por que ensinar Ciências Naturais para crianças e/ou jovens? Qual o papel dos professores e quais as concepções de ciências vigentes? Como utilizar e/ ou construir um material didático que seja capaz de orientar as aulas sem desconsiderar o aluno como sujeito fundamental do processo educativo? Estas foram e ainda são questões que orientam nossos estudos sobre o quê e como abordar o ensino das ciências na escola. Neste trabalho focarei esta abordagem na Educação Infantil e 1º segmento do Ensino Fundamental, por se tratarem dos anos de escolarização envolvidos em minha formação enquanto educadora. Para fomentar uma reflexão sobre o que cabe ao ensino das ciências naturais apresentarei um breve apanhado sobre os temas e conteúdos referentes aos níveis de ensino citados acima, amparada por documentos legais elaborados pelo governo para sobsidiar os professores da rede pública de ensino. Assim, recorrerei aos Indicadores de qualidade da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – documentos elaborados pelo MEC para contribuir com as Instituições no sentido de encontrarem seus próprios caminhos na direção de práticas educativas que respeitem os direitos fundamentais das crianças e ajudem a construir uma sociedade mais democrática – e aos Parâmetros Curriculares Nacionais, também para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental. A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional definiram a Educação Infantil como primeira etapa da educação básica, antecedendo o Ensino Fundamental, de caráter obrigatório. A ampliação do