Redução da maioridade penal

Quase 60% dos menores infratores não estudavam na época que cometeram o primeiro crime, e 75% já usavam drogas. O que eles mais praticam: roubos e furtos, mas o número de homicídios cometidos por menores também foi considerado expressivo pelo CNJ, revela pesquisa divulgada pela Bom dia Brasil.
Diante de tanta criminalidade divulgada pela impressa, ocorre uma forte influência na população. Será que a sociedade possui uma opinião formada sobre o assunto? Será que apenas criticam a situação ou procuram saber as causas?
É um equívoco pensar que apenas os menores de classe baixa cometem atos inflacionários, todas as classes sociais estão suscetíveis ao crime. Muitas vezes, esses crimes estão influenciados pela baixa escolaridade, falta de oportunidades de emprego e por uma família desestruturada. Muitos desses infratores se quer possui educação básica, são dependentes de drogas. Além disso, ocorre a exclusão social. Em pleno século XXI, os ricos e brancos são mais valorizados, e os negros são discriminados. Não é à toa que o alvo dos delitos cometidos pelos os jovens são roupas, joias e sapatos. Pois pensam, que se igualando serão mais valorizados.
Esse fato é completamente inadmissível, pois é impossível conviver em uma sociedade completamente preconceituosa. Em que todos devem ter opiniões e estilos iguais, e os considerados “ diferentes” são discriminados e excluídos, vivendo em uma alienação comportamental. Isso causa rebeldia, principalmente para aqueles que estão desenvolvendo uma identidade própria, muitos encontram cobertura em grupos que possuem seus mesmos dilemas, ideais e frustações. E encontram apoio para encarar a sociedade participando de gangues, onde se sentem protegidos dos perigos.
Cada grupo possui uma norma de conduta adaptada a cada situação, como lealdade aos companheiros. Esses adolescentes que de certa ainda são crianças, e com essa imaturas se realizam por apenas participarem desses grupos, se sentindo importantes naquele meio.
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