Pósgraduação

10740 palavras 43 páginas
1. INTRODUÇÃO

A medicina, no decorrer de sua história, na maioria das vezes foi visualizada mais como uma arte do que como uma especialidade com aplicações técnicas. E o médico não era tido apenas como um operante do saber científico encaminhado na direção de aliviar a enfermidade que assola o bem-estar humano. Ao contrário, consagrou-se por uma imagem refletora de um profissional revestido de certa sacralidade, detentor de um poder de cura bastante diferente da atual concepção na modernidade.
O médico, outrora, muito se difere dos profissionais modernos que são distantes e muitas vezes estranhos aos pacientes. Este era o clínico-geral que estava presente no dia-a-dia do paciente, quase sempre durante toda a vida, sendo conhecido como o médico da família, sendo, além disso, amigo e em muitas vezes seu confessor.
A origem da cirurgia estética tampouco é recente. Na pré-história, já se encontrava civilização que praticava cirurgia primitiva com fim de embelezamento. No Brasil, certas tribos conseguiam a expansão do lábio inferior mediante a colocação de disco, com diâmetro crescente, aplicados a uma incisão realizada no limite do vermelhão do lábio. Na África e Oceania, é freqüente a expansão do lóbulo da orelha. A perfuração do nariz e orelha não deixa de ter, ainda nos dias de hoje, um conteúdo estético.
O risco está presente na atividade médica e, ainda que precise ser balizado e analisado pelo profissional, quando escolhe por certo procedimento - comissivo ou omissivo - no tratamento do paciente, não se encerra um incondicional domínio do resultado desejado.
O médico, não pode dar certeza de êxito. Necessita-se ponderar fatores exteriores, como por exemplo, a resposta de cada paciente à medicação, a situação em que foi promovido seu tratamento, o recurso que tinha para intervir etc.
A informação ao paciente, de modo a fazer o livre consentimento, é de fundamental importância para a exclusão da responsabilidade do médico em caso de dano. Observe-se que

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