Primeira Entrevista em Psicoterapia

O texto da Márcia Estarque “ A primeira entrevista em psicoterapia” com temática central direcionada a importância dessa etapa do processo terapêutico, a postura e a preparação do terapeuta, além de itens relacionados ao desenvolvimento da primeira entrevista propriamente dita, como sua duração, cuidados com a linguagem neste primeiro contato, alguns pontos da história do cliente que podem ser explorados neste momento, o estabelecimento do valor a ser cobrado por essa entrevista e aspectos relevantes do estabelecimento do contrato terapêutico.
O desenvolvimento textual é claro e simples ao longo dos exemplos colocados pela autora, por exemplo quando estabelece-se eixos de destaque para atenção, de forma a sugerir formas de abordar o cliente e explorar sua história pessoal no primeiro momento, é confortante e sana diversas dúvidas. Dentre as demais dúvidas sanadas, o silêncio e seus significados como fala ou recusa e a necessidade de atentar-se em respeitar o seu significado traz também a reflexão da necessidade do terapeuta e do cliente em manter uma o vínculo de confiança e diálogo. A questão do acolhimento terapêutico e a necessidade de atenção à subjetividade do paciente, a atenção à desconstrução da busca pela “cura” na imagem do suposto saber do terapeuta também são discutidas de forma clara e objetiva neste artigo.
Gostaria de reiterar aqui parte do debate em sala, que fora particularmente enriquecedor e interessante para que os prós e contras colocados no texto pudessem ser melhor digeridos, exemplificados e até mesmo compreendidos por mim.
Destaco para conclusão da análise o tópico “Desenvolvimento da primeira enrevista”, onde ela chama de “mapa básico” o que seria interessante buscar de informações do cliente na primeira entrevista. As informações a serem colhidas no primeiro contato devem ser as mais amplas possíveis para que seja possível conhecer um pouco da história desse sujeito para além da sua queixa inicial, desta forma temas que podem