Planejamento de Campanha - Picolé Frutilly
Kibon
A Kibon chegou ao país em 1941 com a mudança da empresa U.S. Harkson para o Brasil. O sorvete, que até então era produzido de forma artesanal, passou a ser fabricado industrialmente e, em 1942, ganhou o coração dos consumidores cariocas que se aglomeravam em volta dos 50 carrinhos azuis e amarelos (cores herdadas da cultura chinesa a qual a empresa pertencia) espalhados pelas praias do Rio de Janeiro. Na primeira década de atuação, a Kibon se chamava Sorvex Kibon: "Sorvex" fora uma alternativa utilizada para trazer mais sofisticação à marca. Os primeiros sorvetes produzidos se tornariam grandes sucessos até hoje: o Chicabon e o Eskibon. A família foi crescendo e surgiram os chamados "tijolos de sorvete" em sabores clássicos, como morango e chocolate. As campanhas publicitárias da época eram ousadas e incluíam picolés atirados de helicópteros nas praias cariocas. No final da década, a demanda de sorvetes crescera de tal forma que fora necessário inaugurar uma nova fábrica, dessa vez em São Paulo.
Durante a década de 50, as fábricas continuavam a expandir e a empresa investiu pesado em propaganda. Em 1951 passa a se chamar só Kibon e os picolés ganham os famosos palitos de madeira. Em 1953, patrocina o sítio do pica pau amarelo, programa de grande audiência infantil, sendo uma das primeiras ações de merchandising no país. Em 1955 criou a Grande Gincana Kibon, um programa de talentos mirins da música e da dança, cujo sucesso resultou em nove longos anos de duração.
Apesar de ser já ser conhecida nos quatro cantos do país, a Kibon ainda produzia outros produtos como ovos desidratados, balas, chocolates, entre outros que seriam responsáveis por balancear as vendas sazonais de sorvetes. Em 1962, ano de copa, a Kibon lança uma promoção de troca de palitos premiados por mini jogadores de brinquedo da seleção brasileira. É nessa década também que as inovações tecnológicas na fábrica permitem uma nova embalagem de papel parafinado e a veiculação da