Midnight in Paris é um filme que na minha opinião consegue retratar com precioso rigor alguns aspetos, tanto da época actual, onde algumas personagens se mostram bastante materialistas, tanto dos loucos Anos 20 e Belle Époque, que é possível observar-se na fidelidade dos trajes das pessoas, na decoração dos locais por onde as personagens passam, as músicas e danças e acima de tudo o ambiente. Logo na primeira parte do filme é possível observar-mos as personagens no jardim de Monet sobre a ponte que o mesmo chegou a retratar, uma dessas obras já produzida quando o mesmo não identificava bem as cores e tons. O filme baseia-se em uma personagem que um dia se perde nas ruas de Paris à noite. Acabando por ficar nas escadas de uma igreja, dadas as baladas da meia-noite um carro aproxima-se, um carro da década de 1920. Sendo Gil um amante desta mesma década, aproxima-se sem muitos receios quando lhe acenam de dentro do carro pedindo que se juntasse a eles. Dentro do carro Gil encontrou pessoas vestidas com roupas dos Loucos Anos 20 que ele tanto admirava e considerava o period de Ouro. Foram em direção a uma festa, na qual Gil se deparou com Cole Porter a cantar e tocar piano. Zelda Fitzgerald que lhe apresentou o seu marido e escritor Francis Scott Fitzgerald. Facilmente se percebe que Gil foi transportado para outro tempo onde encontrou vários dos seus herois artísticos dos anos 20. Este periodo de tanta prosperidade com o fim da Guerra, ao qual muitos investiam toda essa prosperidade na bolsa e em jogos de casino. Sendo possível observar este modo de vida nas festas constantes, cheias de mulheres bem vestidas e atrevidas, homens “suando” álcool, toda a diversão, animação e convívio sem nunca se perder a definição de luxo. Seguidamente Zelda aborrece-se com o ambiente e sugere irem-se embora. E vão então para um pequeno Bistrô e lá encontram Ernest Hemingway. Gil pede-lhe que leia o seu livro e o mesmo lhe responde que não irá ler, porque ia