Pesquisa experimental
PASSO 06
Condicionamento/Comportamento Operante
Objetivos: 1. Diferenciar comportamento respondente e operante; 2. Definir e dar exemplos de contingências operantes; 3. Identificar as funções reforçadoras e discriminativas dos estímulos; 4. Identificar os termos de contingências (de 2 e 3 termos) em exemplos dados; 5. Definir e Diferenciar reforçadores primários de secundários. CONDICIONAMENTO OPERANTE Estudamos no Passo 5 que os comportamentos respondentes são reações imediatas, “automáticas”, que os organismos apresentam quando são colocados em contato com estímulos[1] antecedentes que exercem a função eliciadora (S ( R). Há, porém, uma infinidade de outros comportamentos que podemos encontrar todos os dias no nosso cotidiano e que não se enquadram nesse modelo explicativo, ou seja, há respostas que ocorrem sem terem sido eliciadas por um estímulo antecedente específico, nem incondicional e nem condicional. Como explicar, então, esta imensa gama de ações humanas que não se encaixam em tal modelo? Como explicar, por exemplo, as ações que parecem reguladas pela “intenção” e pelo “propósito”? Quando venho para a aula de FPE, pego o ônibus “com a intenção” de chegar à aula no horário para assinar a lista ou então venho “para” (“com o objetivo de”) conversar com as monitoras sobre uma dúvida que me incomodou o final de semana inteiro. Os dois exemplos não parecem se enquadrar no paradigma respondente e mais ainda, exigem que eu pense em um evento mental, a “intenção”, como causadora da ação presente. Mas, então, como a análise do comportamento poderia explicar de forma não mentalista os comportamentos complexos que tradicionalmente são descritos como intencionais ou propositais? De fato, Skinner (1989) descreve a área que você estudará a partir de agora como uma alternativa científica ao argumento mentalista que