Panteao

Nosso grupo decidiu analisar a estrutura como um todo do Panteao, tanto externamente como internamente. Para isso, optamos pela utilização de diferentes materiais na maquete, de acordo com o potencial de cada um para uma maior e mais significativa valorização de cada parte da obra a ser representada, tais como papel paraná, madeira balsa, arame, isopor, massa corrida e gaze.
A arquitetura da obra baseia-se essencialmente em três formas geométricas: paralelepípedo, cilindro e esfera.
Diante da grandiosidade e complexidade do edifício, sua construção contou com complexos sistemas de suporte, que serão explicados com mais detalhes durante a apresentação.
O material utilizado na construção foi, em sua maioria, o concreto produzido com cimento natural, de origem vulcânica, denominado pozolânico, um empregado de agregados leves, que tornou possível para os romanos a produção de um material menos ou mais denso, de acordo com as necessidades de construção do Panteão.
A entrada do edifício é marcada por um profundo Pórtico, também denominado de Vestíbulo, que constitui um átrio que resolve perfeitamente a transição entre a parte externa e interna do monumento, além de responder a uma vontade genuinamente romana de criação de uma fachada monumental.
Ele dispõe de um frontão tradicional clássico, grego em sua essência, formado por robustas colunas, dezesseis ao todo, sendo oito alinhadas na fachada e todas com onze metros e meio de altura. Tais colunas são de ordem Coríntia, bem como seu entablamento interno. Elas apresentam capitéis em mármore e fustes em granito, trazidos do Egito durante a construção da obra.
Destacam-se marcantes detalhes construtivos na estrutura da cobertura, como as sustentações de madeira, constituídas por um conjunto de tesouras bi apoiadas em estruturas em arco, feitos em pedra, capazes de suportar cargas sobre vãos maiores, sem a necessidade de suporte intermediário. Verificamos também a existência de ripas na posição longitudinal do telhado,