padeiro

Num dos países com mais cafés, cafetarias e ‘snack-bars’ por metro quadrado, a Padaria Portuguesa nasceu em novembro de 2010 para se afirmar como uma “padaria de bairro com marca própria”, explicou Nuno Carvalho na sua intervenção. “Ir ao pão ou ao café para tomar a bica é um hábito muito enraizado na cultura portuguesa. Mas apesar de já existirem muitas pastelarias, não existia uma visão organizada para o setor. Por norma são negócios familiares, pouco ricos em ambiente, que não investem na inovação, menos focados no consumidor, com um modelo pouco profissional e sem cuidado na aparência geral. Daí a ideia de criar uma proposta de valor acrescentado”, explicou o gestor, revelando que a ideia de negócio lhe surgiu numa rua de Lisboa, quando seguia atrás de uma carrinha de distribuição de pão. Nessa altura ainda trabalhava no grupo Jerónimo Martins, mas já se tinha deixado conquistar belo “bichinho” do empreendedorismo. Ultrapassada a barreira do financiamento com capitais familiares – “para ‘startups’ é muito difícil encontrar financiamento sem dar garantias”, lamenta Nuno Carvalho -, era imperativo traçar um plano de negócios a três anos, exequível, e uma proposta de valor assente em três eixos: uma relação qualidade/preço acima da média; ser ‘expert’ em pão e bolos’ e gerar toda a cadeia de valor, desde a criação da receita da famosa massa brioche, ao fabrico próprio e venda nas lojas da marca, todas elas com uma imagem muito própria. Hoje, passados três anos, o fundador da Padaria Portuguesa faz um balanço positivo. “Quando nos aventurámos em 2010 propusemo-nos a criar uma rede de lojas de bairro urbano, de padaria e pastelaria. Desenvolvemos um plano de negócio a três anos que estabelecia um determinado volume de faturação, o qual seria alcançado com a abertura de 20 lojas de rua. Em breve iremos abrir a loja número 20 e o volume de faturação que estamos a gerar está acima das nossas expectativas iniciais”, revelou Nuno Carvalho em declarações ao