Nietzsche

374 palavras 2 páginas
Colégio Providência
Filosofia - Prof. Carlos - 2ª Série
Giulia Teixeira

Nietzsche
Crítica à racionalidade ocidental
Nietzsche foi um filósofo extremamente contrário à racionalidade ocidental. Para ele, a necessidade de entender completamente a vida e o mundo, no sentido de obter controle sobre ambos, era uma ilusão nociva. Esta necessidade teria sido difundida a partir da filosofia socrático-platônica através da ideia de um mundo superior, que estava além daquele material em que vivemos. Este mundo seria eterno, perfeito e imutável, ao passo que, no mundo imanente, o ser humano estava condicionado a uma vida limitada e imperfeita. Mais tarde, essa tese foi desenvolvida pela Filosofia Medieval. Nesse período da história da filosofia ocidental, o homem passou a se considerar um ser ínfimo e pecador, sentindo-se inferior, mísero, mas tendo como consolo uma vida perfeita e eterna após a morte. Em todos esses momentos, percebe-se a desvalorização do homem em si, do instante presente e da natureza física, e a valorização do transcendente.
Na transição da Idade Média para a modernidade, porém, houve uma certa inversão de valores. Em vez que supervalorizar o transcendente, o homem passou a negá-lo deliberadamente. Os valores teocêntricos deram lugar aos antropocêntricos e o sagrado passou a ser colocado em segundo plano. Na perspectiva de Nietzsche, chama-se esse momento de niilismo. No lugar de Deus, colocou-se a ciência e, com ela, a ideia de progresso e futuro, às quais acompanhava a ideia de felicidade. Percebe-se, pois, que, apesar de o quadro ter mudado, o ideal de felicidade que se encontra no futuro permaneceu. O homem moderno passou a colocar a ciência a racionalidade em primeiro plano e visando à felicidade, mas através de uma imagem idealizada que se encontrava no futuro.
Nietzsche considerava errôneas as seguintes ideias citadas nos dois momentos acima: a negação do ser humano ao corpo, ao momento presente (o agora), ao conflito e à

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