MUnA (reflexão)

Na última aula referente à disciplina Psicologia Ciência e Profissão nossa turma acompanhada dos estagiários e da professora realizou uma visita ao MUnA (Museu Universitário de Arte) com a intenção de concretizar um dos principais objetivos da matéria, a integração dos alunos com as mais variadas formas de Arte como também a oportunidade de adquirir conhecimento fora do ambiente universitário. No local pudemos estabelecer contato com diversas formas de pinturas e até mesmo esculturas produzidas por artistas tanto nacionais quanto internacionais, proporcionadas por uma parceria entre o MUnA e o acervo da Pinacoteca, mais antigo Museu de Arte localizado no Estado de São Paulo.
Durante a visita procurei seguir o conselho da professora e observei as obras antes de ler sua descrição. De certa forma, no meu caso, isso incentivou tanto minha imaginação quanto criatividade a saírem da zona de conforto* pois levou minha mente a seguir uma direção diferente da qual ela seguiria se estabelecesse contato com a informação contida principalmente no título antes de observar a obra. Essa informação na maioria das vezes é tão objetiva que acaba por direcionar involuntariamente a ideia que formaremos sobre a Obra em questão e a meu ver a função do artista é justamente o contrário.
Algumas obras me sensibilizaram de forma mais intensa. Dentre elas se destacam, Plantação de Café de Johann Jacob Steinmann que me encantou pelo fato de que mesmo possuindo um tamanho consideravelmente pequeno é imensamente rica em detalhes, além da variedade de cores e principalmente a técnica de iluminação que torna a obra cativante; Porta-Retrato com foto do Cristo Redentor do corcovado encoberto (do projeto “menos – valia [leilão]”) de Rosângela Rennó que me provocou uma sensação de agonia por não conseguir identificar facilmente o que estava por trás da neblina sendo que de alguma forma aquilo me era familiar, essa sensação que a Obra me causou modificou a concepção que eu possuía sobre o