Monografia

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

Fichamento 4

Texto de Raquel Rolnik, Renato Cymbalista e Kazuo Nakano

Solo Urbano e habitação de interesse social : A questão fundiária na politica habitacional e urbana do país

Binômio desapropriação/localização periférica; operações de conversão de solo rural em urbano;

Aquisições de terrenos mais influenciadas pelas ofertas, destacadamente por seus custos;

Os terrenos financiados encontravam-se cada vez mais distantes dos centros urbanos, em áreas nem sempre prioritárias para o crescimento físico das cidades;

Menos de 10% dos terrenos adquiridos para a construção de conjuntos habitacionais estavam situados dentro da malha urbano ou imediatamente contíguos a ela .

Gabriel Bolaffi : “O fenômeno só encontra explicação no fato de que uma parte considerável da riqueza criada no país transfere-se continuamente dos cofres públicos para aqueles de proprietários de imóveis, sem que para isso seja necessário qualquer tipo de ação empresarial, nenhum investimento produtivo, nenhuma espécie de risco .O mecanismo que opera esta ilusória partenogênese da riqueza é criado e alimentado pelo próprio poder publico .

Transforma se a propriedade imobiliária em um santuário da especulação parasitária que persegue o lucro sem risco .

No fim dos anos 60 o BNH assume a gestão dos recursos do FGTS,tornando-se o maior banco de segunda linha do país, encarregado de arrecadar recursos financeiros para em seguida transferi los a agentes privados intermediários, se transformando assim no lócus da politica habitacional e de desenvolvimento urbano.

Nos anos 70 duas concepções batem de frente, “uma procurando lidar com o espaço brasileiro como uma totalidade manifesta no território e outra com uma visão segmentada do urbano entendida como