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COMPACIDADE DAS RAÇAS SIMENTAL E SIMBRASIL
Luiz Fernando Aarão Marques
Professor Associado da UFES; [e-mail]
Resumo: Medidas de comprimento e profundidade corporal, altura anterior, altura da garupa, perímetro torácico e circunferência escrotal, obtidas de 1847 animais Simental e Simbrasil, foram usadas para obter a
Compacidade Corporal (CPC), através de: COMPACIDADE (PESO/Fr*10), onde FR= frame do animal, obtido de acordo com BIF ( 2002). Para análise, os animais foram divididos em três amostras, de acordo com a idade: 6 a 12 meses, 6 a 20 meses e 20 a 30 meses de idade. Os resultados indicam que a CPC é melhor indicar de desenvolvimento corporal do que o Frame, uma vez que reduz o efeito da Interação Sexo x Grau de Sangue, sempre presente quando estão envolvidos machos e fêmeas de mais de um grupo genético. Alem disso CPC amplia a possibilidade de aperfeiçoar genótipos que apresentam características de precocidade no crescimento, como é o caso das raças de origem Continental, portanto as raças Simental e Simbrasil podem se beneficiar no processo de seleção com base no Índice de Compacidade.
Palavras-chave: densidade corporal, crescimento, raça continental
Introdução:
Desde o início do melhoramento animal, as medidas do corpo têm sido usadas na seleção. Durante algum tempo (1920 a 1950) as medidas foram consideradas infalíveis. Com base nelas, foram criados índices, que seriam suficientes e bastariam como critérios de seleção de bovinos de corte. São dessa época, os trabalhos de Gregory (1933) nos EUA e de Jordão, no Brasil, aquele citado por BRIQUET JR, (1964). O índice de
Gregory considerava o CONTORNO LONGITUDINAL dividido pela ALTURA DA CERNELHA ( I=
C/A). Os estudos de Jordão, publicados no Boletim da Indústria Animal, págs 39-45, 1933, foram realizados para obter o ÍNDICE MÚSCULO ESQUELETAL de animais das raças Caracú e Môcha
Nacional. A grande expectativa então depositada nos índices e a simplicidade dos cálculos