Metalização

Metalização-Aspersão Térmica
Introdução:
A experiência realizada de metalização ou aspersão térmica visa a criação de um revestimento de deposição de material no estado fundido ou semi-fundido em uma certa superfície, preparada, afim de proteger ou melhorar as propriedades do material base, com recuperação dimensional. O processo de aspersão térmica pode ser feito de três formas:
Chama a Pó: Aquecimento por chama, realizado a frio para ligas de níquel, aços inoxidáveis, bronze, alumínio, zinco e ligas cerâmicas ou a quente para ligas de níquel e ligas de níquel com carbonetos.

Arc-Spray: Aquecimento por arco elétrico, realizado sempre a frio para aços carbono, ligas de níquel, aços inoxidáveis, bronze, alumínio e zinco.

Plasma: Aquecimento por arco a plasma, sempre a quente, para ligas de níquel, ligas de níquel com carbonetos e cobalto.

O material de adição e o material de base tem como característica uma ligação complexa, onde englobam fatores metalúrgicos, cerâmicos e químicos. Sendo assim, a aderência à superfície é na forma lamelar por conta do choque entre os materiais. No caso, nosso experimento foi feito com o aquecimento do material base e a deposição de material de adição por um maçarico de oxiacetileno, para materiais com ponto de fusão intermediário. A chama do maçarico é do tipo neutra, sem a necessidade de utilizar uma chama oxidante, pois a chama levou o material à aquecimento abaixo do ponto de fusão do mesmo.
Antes de tudo, a peça deve ter sua superfície preparada, limpa, sem óleo, graxa, água, ácidos, tintas... e com rugosidade favorável a aderência do material a ser depositado, que no nosso caso foi um eixo que foram feitas pequenas ranhuras, afim de aumentar a área de contato e, portanto, a aderência do material de adição.

Utilização:

O processo é muito versátil, pois sua aplicação pode ser feita em uma vasta quantidade e tipos de peças, sendo feita a seleção correta do material de deposição por conta do material de