Memorial

Ano de 2011, começa uma das, melhor dizendo, a melhor etapa da minha vida: inicio no “mundo acadêmico”, sonho de qualquer pessoa que deseja não só ter um futuro profissional admirável, mas como também realizar-se pessoalmente, ao mesmo tempo que um momento crucial da minha vida, deixar o conforto do meu lar e a companhia insubstituível de meus pais para estudar longe dali. Dizer que foi fácil chegar até aqui, estaria mentindo. Foi difícil, mas não impossível, pois como diz um ditado popular “quem está na chuva é para se molhar”, então vamos encarar e enfrentar. Estudar Historia sempre foi uma aspiração, conhecer a fundo não só grandes momentos das sociedades, mas assim como os que não se destacaram também. Primeiro período, logo uma surpresa, uma chamada em todos os novos aprendizes a historiadores, o discurso do destino do curso de Bacharelado em História, e a oferta de emprego para esta área no mercado de trabalho brasileiro, principalmente no Estado do Piauí, momento de tensão entre nós, primeira dificuldade encontrada, alguns de nós desistiram, outros pensaram em desistir, mas houve aqueles que mesmo com este ponto de interrogação sobre nosso futuro acadêmico, não desistiram. Com o objetivo de formar profissionais capacitados, novos historiadores capazes de formular, ultrapassar e articular ideias, o curso de Bacharelado em História com um corpo docente mais que capacitado para tal função, veio a ensinar a desmitificar os mitos construídos no velho ensino médio, mostrar-nos a encontrar a verdadeira natureza dos fatos e principalmente a sermos valentes em nossas opiniões e sugestões, ensinando o profissional estar em condições de suprir demandas sociais. Isso tudo possibilitou um novo mundo para mim, novas experiências, conhecer pessoas com diferentes personalidades, costumes excêntricos e ideias religiosas bastantes divergentes, ensinando a respeitar tais diferenças e saber que