A importância da família para o paciente portador de uma doença crônica em fase terminal e para a intervenção da equipe de saúde.
A importância da família para o paciente portador de uma doença crônica em fase terminal e para a intervenção da equipe de saúde.
Pamella Alfaro
São Paulo
2012
Introdução
“Uma doença grave não atinge só a pessoa, mas também toda a família que passa a ser a unidade de cuidados.” (KOVÁCS, 2006, p.92 apud PARKES, 1986) Trabalhar na área da saúde com pacientes com doenças crônicas de media e alta complexidade, remete aos profissionais da área a entender toda a rede de apoio que cerca este individuo, para que o mesmo tenha, tanto no período de internação quanto após a alta, suporte para enfrentar as mudanças exigidas pela doença. Frente a essa situação, nota-se a importância da família, como principal rede de apoio, no processo de cuidado à saúde de seus membros, pois como primeira instituição criada pelo homem, “esse grupo constitui a rede inicial e principal de relações de um individuo” (SHULTZ, 2007, p. 8).
Dessa forma, analisando tal contexto, este trabalho, ira abordar: sobre a história da família; sobre sua importância para seus membros; e, conseqüentemente, sobre sua importância para os profissionais de saúde no momento de sua intervenção. Com o intuito de mostrar, que ao assistir o paciente juntamente com sua família, há qualidade no atendimento, uma vez que, as dimensões subjetivas do usuário são incluídas.
A família contemporânea
Criada pelas relações entre os homens, a família é uma instituição que esta em constante transformação e evolução, devido “ao avanço cientifico e tecnológico bem como as alterações vividas no contexto político, jurídico, econômico, cultural e social no qual esta inserida.” (BRASIL, 2006, p. 31)
Segundo estudos de Mark (1979 apud REIS, 1984), nos séculos XVI e XVII, o modelo de família era a aristocrática e a camponesa.
A família