Matemática e linguagem

MATEMÁTICA E LINGUAGEM1
Willian José da Cruz2

0 - Introdução Partindo de uma primeira hipótese, a qual afirma que a matemática é considerada uma linguagem, em função de suas aplicações nas ciências, na tecnologia, na filosofia ou na lógica e na Educação matemática, buscaremos neste pequeno texto, baseado no tema: Matemática e linguagem, apresentado no Seminário Avançado do Programa de Doutorado em Educação Matemática da Universidade Bandeirante de São Paulo (UNIBAN), proferido pelos Professores Michael Otte, Luiz Gonzaga Xavier de Barros e Maria Elisa Esteves Lopes Galvão, clarear os aspectos que nos permite considerar a matemática como tal.

1- Matemática como linguagem Os matemáticos de profissão, também denominados matemáticos puros, são, com exceção de uma minoria, platonistas. Eles não acreditam que a linguagem e a simbolização estão servindo, apenas, para comunicar ideias prontas e que não tem qualquer valor na criação da Matemática. Para os platonistas, a ciência é a busca da verdade e exemplo da atividade humana. De forma insistente os platonistas sugerem que os pesquisadores descubram a verdade e vez de construí-la. Reconhecer a representação simbólica, ou qualquer signo, é mais rico em significados que se possa imaginar, pois o signo é geral ou universal, não é particular como um objeto e cada pessoa traz suas próprias experiências e intuições ao interpretar o signo. As pessoas que busca os significados no uso dos signos são denominadas de pragmáticas, ao contrário dos platonistas os quais consideram que os significados são objetivos, sendo esta uma ideia cristalizada.
Trabalho final da disciplina Seminário Avançado do Programa de Doutorado em Educação Matemática – UNIBAN. Este texto é um resumo do Projeto de Seminário “Matemática e Linguagem” do Professor Michael Otte – 2012. 2 Willian José da Cruz – [e-mail].
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2 Os pragmatistas consideram a ciência e a Matemática como uma empregada da tecnologia e de uso comum (Matemática