Lewis Morgan

Introdução
O presente trabalho aborda obras de Lewis H. Morgan, antropólogo e etnólogo americano do século XIX. Lewis H. Morgan nasceu perto de Aurora, Nova York, nos Estados Unidos, no ano de 1818. Estudou Direito na Union College, tendo se envolvido com política anos mais tarde e se tornado deputado e, posteriormente, senador. Como um dos pioneiros na antropologia e teoria social, Morgan trouxe à tona a importante questão, que também aflige os antropólogos nos dias atuais, sobre a influência de sociedades com cuja cultura difere da cultura europeia ocidental e qual seria a posição que os estudiosos destas em relação à isso: deve haver total preservação de uma cultura independente de quaisquer de seus costumes ou deve haver certa ‘'modernização''? Morgan tinha imensa preocupação com a igualdade racial e validade das outras culturas enquanto antropólogos que lhe foram contemporâneos consideravam povos indígenas como ‘’sub-humanos'',. No entanto, atualmente ele não é considerado, como é visto na maioria das vezes como um evolucionista do passado. Morgan era bastante envolvido com as comunidades locais, principalmente o povo Seneca, tribo tradicional da região na época. Foi um dos principais fundadores da antropologia moderna e contribuintes para o conceito de evolucionismo cultural. Também fez pesquisa de campo com os iroqueses, grupo de nativos norte americanos, dos quais retirou grande parte de sua base para a construção de suas reflexões sobre sociedade e cultura.
Todos esses estudos e contato com tribos indígenas o levaram a escrever seus principais trabalhos ''A sociedade antiga'', ''Sistemas de consangüinidade e afinidade da família humana'' e ''A sociedade primitiva''.
Em A sociedade antiga, Morgan aborda uma estrutura metodológica para o entendimento das várias etapas vividas pela sociedade no trajeto até a civilização. Partindo de um ponto de vista evolucionista, Lewis Henry Morgan defende que essas sociedades passaram necessariamente por três