Inclusão

A TEORIA E PRÁTICA DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL NA INCLUSÃO SOCIAL:
A exclusão das diferenças nas escolas de Ensino Fundamental Pública do Distrito Federal

GREGORIO HANDEL SILVA BARROS

INTRODUÇÃO

Existe a necessidade de aparelhar o professor que trabalhará com ensino especial, no Distrito Federal, com que há de mais atual e desenvolvido na área de educaçao especial. Não bastam apenas técnicas especiais de procedimentos pedagógicos, é preciso que o professor esteja imbuído do espírito da inclusão e que seu compromisso seja acompanhado de informações jurídicas, históricas e filosóficas sobre o assunto. O compromisso, portanto, destes professores não é apenas de caráter didático, mas também referente ao cidadão. A Lei de Diretrizes e Bases, n° 4.024, de 196, explicitou, pela primeira vez o compromisso do estado com a educação especial, propondo o atendimento ao aluno com deficiência “na educaçao regular, dentro do possível [ ...] ” . A constituição de1988 continuou priorizando o atendimento ao aluno portador de deficiência no ensino regular, mas deixou clara a necessidade de colaboração dos setores privados. Em 1989, o Brasil aceitou termos da Conferência Mundial da Educação, realizada em Jomtiem, Tailândia, comprometendo-se a envidar esforços para a construção de um sistema educacional acolhedor a todos. Em 1993, o MEC publicou a Política Nacional de Educação Especial, documento que recomenda a educaçao do aluno portador de deficiência, preferencialmente, no ensino regular. Em 1994, o Brasil novamente assumiu um compromisso internacional na Conferencia Mundial de Educação, realizada em Salamanca, Espanha. Dois anos depois, promulgou-se a nova Lei de Diretrizes e Bases (9.394/96), e foram elaborados os Parâmetros Curriculares Nacionais. Com relação á educaçao das pessoas com deficiência, tais documentos vieram garantir a consideração política do alunado com necessidades educacionais