Husserl surge, a partir de Brentano, que propunha um novo método de conhecimento do psiquismo, uma distinção entre os fenômenos psíquicos, que comportam uma intencionalidade, e físicos. O conhecimento fundamental é constituído por uma percepção original, para este, o único meio de alcançar o conhecimento das coisas é a exploração da consciência humana. Portanto, a fenomenologia é uma exploração completa da consciência, cujo objetivo do método fenomenológico será o estudo dos fenômenos da consciência. Husserl afirmava, se a Psicologia contemporânea pretendia ser a ciência dos fenômenos psíquicos, deveria focar na descrição e determinação destes fenômenos com um rigor conceitual, com um trabalho metódico e conceitos rigorosos. Este criticava o naturalismo das ciências naturais, que tratavam o objeto somente sendo físico, confundindo suas causas como sua natureza. Assim, propõe uma nova filosofia que une dados da experiência em sua totalidade e pensamento racional (Boris, 1994). A intuição originária, a essência das coisas, no entanto, a intuição da essência é diferente da percepção dos fatos. Mas de onde provêm as essências? Da consciência, esta ideia vem do principio da intencionalidade: a consciência é sempre consciência de alguma coisa, só é consciência estando dirigida para um objeto, ou seja, o objeto e a consciência estão sempre relacionados. Portanto, só existe um objeto para um sujeito, sendo assim, a essência não tem existência, fora do ato da consciência. Esta análise intencional pode ser explicada a partir do exemplo da visão de uma árvore, através de uma representação da árvore corresponde a real, assim temos duas árvores, a real e a representada. A análise intencional não faz parte do objeto em si, nem do objeto representado, parte-se da árvore percebida, do ato de percepção da árvore, uma vivencia original. Se o objeto é sempre um objeto para uma consciência, ele jamais será objeto em si, e sim objeto percebido. A análise fenomenológica estende essa