Hobbes e rousseau

458 palavras 2 páginas
Um assunto em comum, pensamentos distintos.
Thomas Hobbes, nascido na Inglaterra é considerado como um dos pais da filosofia política liberal. Em sua teoria procura entender como são os homens no estado natural, como são as suas relações e como se comportam sem a interferência do estado. Jean-Jacques Rousseau nascido na Suíça é um dos influenciadores da Revolução Francesa, e se inspirava nos ideais iluministas. Escreveu a obra “Emílio, ou da educação”, onde ensina como as crianças deveriam ser educadas. Para ele, o estado de natureza não é considerado maléfico, como Hobbes acredita, mas sim benéfico.
Sabemos que se tratando de “O contrato social”, tanto Hobbes, quanto Rousseau, acreditam que a sociedade nasce de um contrato social, onde os indivíduos concordam em transferir a naturalidade das coisas à um soberano. Devido a isso são logicamente comparados e possuem algumas semelhanças, porém os pensamentos de ambos são distintos e as ideologias se convergem entre si. A ideia central é a mesma, mas os pontos não se ligam.
Enquanto em sua obra “O leviatã” Hobbes adota o liberalismo, Rousseau é em sua obra “O contrato social”, vinculado ao estado de bem-estar social (um tipo de organização política e econômica onde o estado é o agente protetor e defensor social, e também organizador da economia). O estado natural e civil entre ambos se difere, pois de acordo com Hobbes, a natureza humana é egoísta, o homem é mau e não há o que o faça mudar. A paz só existe quando o homem é capaz de abandonar seus direitos absolutos a favor de um soberano. Na verdade, para ele, “o homem é o lobo do homem” e a opinião pública é algo articulado. Já o seu opositor Rousseau acredita que “o homem nasce bom e livre, mas a sociedade o corrompe”, ou seja, o estado natural do homem é algo bom, mas a sociedade tem a capacidade de mudá-lo, pois se torna um estado de guerra generalizada. Ele também acredita que a soberania deve estar na mão do povo. Hobbes acredita também que as leis são

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