HIPERTENSÃO PULMONAR EM NEONATOS

1 INTRODUÇÃO
A hipertensão pulmonar persistente em neonatos (HPPN) é uma condição clínica grave, que o recém nato cursa após o nascimento decorrente do shunt1 direito-esquerdo pelo forame oval pérvio ou canal arterial a nível intrapulmonar é habitualmente observado em RN , termo , pós-termo ou próximo do termo (34 semanas), que desenvolveram de forma primária ou secundária a diversas patologias como Síndrome do desconforto respiratório (SDR), Síndrome da aspiração de mecônio (SAM), Hipoplasia pulmonar, Cardiopatias congênitas, Sepse, Pneumonia, Asfixia perinatal, entre outras. Sua incidência varia de centro para centro, sendo estimada em um a dois dos casos para mil nascidos vivos. Sendo responsável por aproximadamente por 1% das internações neonatais , é uma das principais causas de morbi-mortalidade em recém nascidos submetidos à ventilação pulmonar mecânica.(MIYOSHI, 2004). Para o diagnóstico da hipertensão pulmonar persistente em neonatos, deve-se suspeitar do recém nascido com hipoxemia2 grave , descartando as pneumonias não complicadas, sepse e cardiopatias congênitas, o período crítico é de 5 a 10 dias.A ausculta cardíaca com segunda bulha hiperfonética, análise de gasometria artéria, pré3 e pós ductal4, com gradiente igual ou superior a 10 %, sem cardiopatia estrutural indica hipertensão pulmonar.Testes de hiperóxia, Rx de tórax, porém o mais evidente é o ecocardiograma beira-leito.(CARVALHO, 1999).
O este trabalho objetiva orientar os profissionais de enfermagem quanto a função vasodilatadora do óxido nítrico inalatório no tratamento da hipertensão pulmonar persistente em neonatos e dar orientações na montagem do equipamento,e nos cuidados ao recém nascido, não sendo assim abordado , outras formas de terapêuticas para o tratamento de hipertensão pulmonar persistente neonatal que não seja o óxido nítrico e suas propriedades.
Considerando que o óxido nítrico é uma terapia que se expandiu na década de 80 e ainda é motivo de muitas dúvidas em sua