Gétulio

A carta de testamento de Getúlio Vargas, que antecede sua morte, está ligada ao fim da era Vargas e um marco para a história brasileira. Com a carta de testamento deixada para os brasileiros, escrita pelo próprio Vargas , revela seus sentimentos ao ver que a única opção de não ser exonerado do seu cargo era a morte, visto que o Brasil estava passando por uma crise politica.
Nesta carta o presidente deixa bem claro que entregou o seu melhor para os brasileiros “Nada mais vos posso dar a não ser o meu sangue”, neste trecho mostra-se a comoção que Vargas queria obter na população brasileira diante de que a sua morte foi a única forma que encontrou para ajudar aquele povo. Neste contexto o Vargas queria ser o Cristo, que morreu em uma cruz derramando seu sangue para garantir salvação ao povo cristão.
Durante toda a carta percebe-se que ele utilizou de sentimentalismo para gerar comoção no povo brasileiro deixando assim a marca do seu período como presidente, pois a sua provável intenção era não ser julgado pela justiça da época e com isso também ganharia um título de mito na história brasileira.
Na sua carta o presidente tinha também como objetivo se manter inoscente diante da população e que seus adversários tivessem dificuldade em lidar com o povo, pois caracterizou eles como “pessoas más” isto é visto no trecho: “Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto”
Enfim, Getulio Vargas conseguiu do povo brasileiro a compaixão através dessa carta, e por este motivo os que conspiravam contra ele tiveram que esperar 10 anos para concretizar os seus planos, e até hoje ainda pode ser refletido estas ações de piedade, pois os mais velhos que viveram nessa Era de Vargas defendem “o presidente que fez de tudo pelo Brasil”.
“Agora ofereço a minha morte.