Greve das universidades: razão e reivindicação

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GREVE DAS UNIVERSIDADES:
RAZÃO E REIVINDICAÇÃO

Greve é uma paralisação de atividades de determinado setor, feita em comum acordo, geralmente sob orientação de sindicatos, que são os responsáveis por lutar pela garantia dos direitos da categoria. No Brasil, a greve foi considerada tanto um delito como um direito, dependendo do contexto político e social do país. Durante a ditadura a greve foi repreendida, sendo considerada crime, pois incitava os funcionários públicos à paralisação coletiva dos serviços. Já durante os períodos de democracia, ela passou a ser aceita, porém seria julgada ilegal caso não obedecesse alguns critérios: prazos e condições previstos na lei, não ter motivos políticos, partidários, religiosos, morais, de solidariedade ou quaisquer outros que não tivesse relação com a própria categoria interessada, entre outros. Foi somente depois da Constituição Federal de 1988 que a greve passou a ser um direito do trabalhador, sendo assegurada pela Lei Nº 7.783, de 28 de junho de 1989. Considerando a greve como um direito constitucional, os professores federais, em maio deste ano deram início a maior paralisação das instituições federais de ensino superior no Brasil, que teve início no dia 17 de maio, e se estendeu por um longo período de mais de 120 dias, chegando ao fim em 16 de setembro. Na Universidade Federal Fluminense (UFF), a greve teve início em 22 de maio, e suas atividades acadêmicas foram recomeçadas no dia 19 de setembro, com retorno das aulas no dia 24 de setembro. O objetivo da greve era uma reestruturação da carreira com incorporação de gratificações e melhorias nas condições de trabalho dos docentes e servidores técnico-administrativos. Além disso, buscava melhores condições de ensino nas Universidades e Institutos Federais, que possuem salas lotadas, ausência de laboratórios e estrutura para pesquisa, hospitais universitários com processo de sucateamento, bibliotecas defasadas, obras inacabadas ou nem

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