Gordura Trans
Nos últimos anos o termo gordura trans ganhou uma posição de destaque no dia á dia em função da divulgação de possíveis malefícios á saúde de correntes de seu consumo. Os ácidos graxos trans sempre fizeram parte da alimentação humana mediante o consumo de carnes, leite e seus derivados. No entanto, com a produção de substitutos para a manteiga e as gorduras animais por meio da hidrogenação parcial de óleos vegetais, houve uma significativa elevação da presença dos ácidos graxos trans na dieta. Durante o processo de hidrogenação parcial de óleos vegetais, ocorre a reação de isomerização com formação dos ácidos graxos trans.
Os ácidos graxos trans são encontrados em algumas bactérias, dos gêneros víbrio e pseudomonas e em alguns vegetais como romã, ervilha e repolho. Esses ácidos são formados a partir da reação de isomerização dos respectivos isômeros cis, em uma adaptação a mudanças no meio, com variações de temperatura e presença de substâncias tóxicas. Na alimentação humana as principais fontes de ácidos graxos trans são: a transformação por microorganismos em alimentos originados de animais ruminantes, a etapa de desorização no processamento industrial de óleos vegetais, o processo de fritura de alimentos e o processo de hidrogenção parcial de óleos vegetais.
Atualmente os principais alimentos que contém um significativo teor de ácidos graxos trans são: sorvetes, chocolates diet, barras achocolatadas, salgadinhos de pacote, bolos/tortas industrializadas, biscoitos, bolachas com creme, frituras comerciais, molhos prontos para salada, massas folhadas, produtos de pastelaria, maionese, cobertura de açúcar cristalizado, pipoca de microondas, sopas enlatadas, margarinas, cremes vegetais, gorduras vegetais hidrogenadas, pães e produtos de padarias e batatas fritas. A ingestão excessiva de ácidos graxos trans acarreta malefícios á saúde principalmente devido á elevação dos níveis de LDL- colesterol contribuindo para o aumento de doenças