Globalização e Direito

GLOBALIZAÇÃO – DO MANIFESTO COMUNISTA ATÉ A CONTEMPORANEIDADE.
O Manifesto Comunista prevê o fenômeno da globalização do capitalismo ,quando afirma que a burguesia esta sempre em busca de novos mercados, sendo essa uma forma de maior obtenção de lucro. Para isso necessita de invadir e explorar a todo o globo terrestre, e o faz impondo seus preceitos de produção e consumo em todos os países. A partir desse momento o que se vê é a queda de inúmeras empresas nacionais, que saem do cenário para a entrada de empresas internacionais e seus produtos que são clamados pela população, pois são também consumidos em inúmeros outros países e são tidos como fundamentais as nações civilizadas. A partir desse instante cessa a ideia de nações auto-suficientes e inicia-se a ideia de um intercambio universal, uma interdependência universal entre as nações, que seria a síntese do que é o fenômeno da globalização.
Essa interdependência universal e as relações multilaterais entre os Estados são facilitadas com as evoluções tecnológicas, principalmente nas comunicações. Portanto não gera hoje, somente uma homogeneização dos critérios de consumo de bens matérias, mas do que isso ela alcança também o âmbito intelectual, em que obras literárias são difundidas por todo o mundo; os costumes e culturas das sociedades que por exemplo aderem datas comemorativas não originárias de seus ancestrais; e mais chega até no âmbito do Direito onde se viu durante toda a segunda metade do século XX e permanece ainda no século XXI a busca por uma internacionalização, uma universalização dos Direitos Humanos Fundamentais. Que pode ser facilmente enxergada no embate de Direito Internacional dos Direitos Humanos entre Relativistas e Universalistas.
Para os teóricos do Relativismo jurídico os direitos humanos fundamentais derivam do sistema político social, cultural e moral vigente numa comunidade de indivíduos. Logo cada cultura possui sua própria concepção do que são os Direitos Humanos Fundamentais.