Fé e Razão em Santo Agostinho

Santo Agostinho e o problema da salvação
Francisco Valci de Queiroz Belarmino
Graduando em Filosofia [e-mail] Resumo: Este artigo irá tratar sobre a fé, à razão e o mal em Santo Agostinho, ele se encontra dividido em duas partes: A primeira parte mostra como Agostinho encarava o problema do mal, e como o ser humano se afasta de Deus ao preferir as coisas deste mundo. A segunda trata sobre fé e razão onde Agostinho tenta mostrar que ambas são necessárias para o homem obter a salvação, a fé deve se manter fundamentada na razão, tem de se ter um fundamento no que se acredita, ou seja, na fé que se professa. Tudo isto levará o homem ao encontro com seu criador, à tão aguardada salvação.
Palavras chave: Agostinho, fé, razão, mal.
Introdução:
Santo Agostinho (354-430 d.c) foi filósofo, escritor, bispo e teólogo cristão, sendo ele o responsável pela elaboração do pensamento cristão medieval e da filosofia patrística. Antes de se converter ao cristianismo, havia aderido ao pensamento maniqueísta, porém, com a influencia de Santo Ambrósio e as orações de sua mãe, se converteu ao cristianismo em 386. Sua obra foi e é fundamental para a doutrina da igreja, morreu em Hipona no ano de 430. Em sua obra “A verdadeira religião” escrita por volta do ano 390, logo após a sua conversão ao cristianismo, ele vem mostrar os valores e princípios do pensamento cristão, indo contra as doutrinas pagãs de sua época. Ele incentiva a importância de todos aderirem à religião cristã, ou seja, a verdadeira religião, esta que é a única que pode levar o homem a encontrar a salvação. O objetivo deste trabalho é mostrar como o filósofo apresenta esse caminho para se obter a salvação, o contexto entre fé e razão e o distanciamento do homem de seu soberano criador, gerando assim o mal, este causado pelo próprio homem. A criatura que deve buscar a cada dia se afastar do pecado e se aproximar mais de Deus, obtendo assim a salvação de