filosofia
Exposto a esse dilema, a primeira solução tentada por Agostinho foi a crença maniqueísta, que supõe duas entidades, a do bem e a do mal, dividindo os homens igualmente entre predestinados ao bem e predestinados ao mal.
Depois dessa breve fase em que aderiu à filosofia dualista do maniqueísmo, ele mergulhou na filosofia neoplatônica de Plotino, o filósofo egípcio radicado em Roma que tentou, c. 265, criar uma república nos moldes da República de Platão na região de Campânia, a nordeste de Nápoles, mas teve seu projeto proibido pelo imperador romano Gallienus.
Mais tarde, inserido na elite intelectual em Milão, além das palavras e exemplos da mãe, Agostinho teve a força da argumentação do grande bispo Santo Ambrósio – além de suas próprias profundas reflexões – a impulsioná-lo para a conversão ao Cristianismo.
De volta à África, depois de convertido, Santo Agostinho foi bispo de Hipo, que é a atual Bona, ou Bone, na Argélia, norte da África, a poucas léguas de sua cidade natal, conhecida, em seu tempo, por Hippo-Regius, porque foi residência dos reis da Numídial (*).
PENSAMENTO
Agostinho