Educação infantil
Figura 1
A CRECHE NÃO É UM CABIDEIRO
Tem como desenho um cabide no qual estão penduradas várias crianças, representa a creche como cabideiro de crianças, esta função de armazenar as crianças em um local seguro a fim de que os pais tenham mais liberdade para tratar de seus compromissos.
A creche não é um depósito de crianças, onde elas passam grande parte do dia recebendo assistência/cuidados do Educador. As crianças não estão na creche para passar o tempo. Não estão na instituição apenas para que seus pais/responsáveis possam trabalhar. Não estão lá para ficar sem fazer nada e passar o dia na ociosidade.
Crianças precisam explorar ambientes, passar por novas experiências, ampliar seu repertório vivencial, por isso, é preciso que haja uma intencionalidade educativa no trabalho do educador. O profissional de Educação Infantil precisa possibilitar que a criança estabeleça relações, interações, permitindo que a mesma caminhe para a construção de sua autonomia.
A educação e os cuidados das crianças por muitos séculos ficaram somente sobre a responsabilidade da família, particularmente das mães e de outras mulheres da própria família. Com as mudanças sociais, principalmente a revolução industrial, as mulheres foram levadas a sair de casa em busca de trabalho, surgindo assim a necessidade de um espaço que pudesse amparar os filhos das mães trabalhadoras.
O papel que a creche exerce na atual sociedade vem sendo foco de debates e amplas discussões a partir da década de 1990 e decorre de um longo processo histórico, deixando de ter um caráter meramente assistencialista para assumir as funções de cuidar e educar. A creche assume um importante papel no sentido de contribuir para a formação integral das crianças, atendendo às exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB- Lei nº 9.394/96).
No Brasil temos, atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394, que ressaltou a importância da educação infantil. A