A Variação da Sibilante no Falar Portuense: Atitudes Fonéticas e Fonológicas

A Variação da Sibilante no Falar Portuense: Atitudes Fonéticas e Fonológicas
Tassita Kamassagre Ferreira Alves (PIBIC-UFT)
Greize Alves da Silva-Poreli (UFT)
ANÁLISE
DOS
DADOS
ANÁLISE DOS DADOS

INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Atualmente, o Estado do Tocantins é o mais novo da
Federal brasileira. Com isso, traz em sua dimensão uma vasta variabilidade linguística, decorrente de grupos não só indígenas, como migratórios que se instalaram no novo
Estado. Diante desta situação, as influências no dialeto tocantinense são evidentes, tanto nos aspectos fonéticofonológicos, quanto morfossintáticos e lexicais. Analisando essa vertente de que a língua está sujeita a inúmeras modificações, o presente estudo tem por proposta analisar a variabilidade fonético-fonológica da sibilante no falar tocantinense. A sibilante, nome dado a um grupo específico de fricativas que em português podem ser articulada na região pré-dorsoalveolar (uma surda) ou não vozeada [s] e uma correspondente sonora ou vozeada [z], em algumas regiões do país na região ápico-alveolar, essas fricativas adquiriram a designação de sibilantes porque o ruído produzido durante a sua articulação se aproxima ao de um silvo ou assobio. Tal ruído deve-se ao fato de que durante sua produção os órgãos articuladores envolvidos (língua e alvéolos) criarem um canal comprido e um orifício de saída do ar estreito, a semelhança do canal de um apito, gerando altas frequências e, portanto, um som agudo. Desse modo, a variação da sibilante comporta vários fatores, dentre os quais estão: os aspectos histórico-geográfico, o dialeto, a fala, os elementos socioeconômicos e socioculturais como diversos outros
OBJETIVOS
OBJETIVOS pontos interligados simultaneamente na variação da pronúncia. As fricativas são sons produzidos com um estreitamento da passagem de ar pelos articuladores, de forma a produzir fricção. Dentro da classe das fricativas, encontram-se as sibilantes. De acordo com Ladefoged (1982, p.