Filosofia da educaçao

5379 palavras 22 páginas
ALFABETIZAÇÃO
São Paulo – 2011
Quando se trata de alfabetização, a questão dos métodos é importante, mas não é a única, nem a mais importante, e não pode ser tratada de forma simples desviando a atenção do que é essencial. Trata-se de pensar mais seriamente em todos os aspectos envolvidos nesse processo complexo que é a alfabetização e, nesse que continua sendo nosso maior desafio: a busca de soluções duradouras para as dificuldades de nossas crianças em aprender a ler e escrever e, dos professores em ensiná-las.
Portanto, é necessário considerar o fato de que um método de ensino é apenas um dos aspectos de uma teoria educacional relacionada com uma teoria do conhecimento e com um projeto político e social. A relação entre métodos de alfabetização e projeto para a nação impõe a necessidade urgente de trazermos para o centro da discussão os interesses presentes e futuros dos que devem ser seus maiores beneficiados: as crianças.
Segundo Claudemir Belintane, por ser um processo sistemático, a alfabetização não pode ser uma questão só de método, ou seja, de uma sequência de passos planejados e organizados para o professor ensinar e as crianças conseguirem aprender a ler e escrever; assim como não pode conter apenas objetivos e conteúdos de ensino, dentre outros aspectos necessários ao desenvolvimento de atividades de ensino escolar.
Como se vê, certos métodos de alfabetização que hoje são propostos como novos, já mostraram ser ineficazes, e alguns deles há mais de um século; por isso a atual discussão sobre métodos de alfabetização pode gerar conclusões e decisões equivocadas, com muitos outros prejuízos para o aprendizado de nossas crianças. Principalmente, porque não se trata de pensar que, de forma isolada, um método — muito menos os já superados historicamente — possa resolver os problemas da alfabetização e que devamos “ressuscitar” um ou alguns deles. Mas isso não quer dizer que se possa ensinar a ler e escrever “de qualquer jeito”.
Em nosso país, nos

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