Fichamento 2

LIVRO: INTRODUÇÃO À ECONOMIA/ AUTOR: JOSÉ PASCHOAL ROSSETTI – 20 ED – 4. REIMPR – SÃO PAULO/ EDITORA : ATLAS, 2007

FICHAMENTO DAS PÁGINAS 171 À 183

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O ESCAMBO COMO SISTEMA PRIMITIVO DE TROCAS

Sistema social de trocas ou, mais simplesmente, sistema de troca, é a expressão síntese de todos os processos de interação dos agentes econômicos, resultantes da divisão do trabalho e da especialização. Um sistema de trocas ágil e bem estruturado exige, porém, o emprego de uma das mais importantes instituições econômicas descobertas pelo homem: a moeda. Esta instituição vem de tempos remotos. Seu aparecimento decorreu da necessidade de superar obstáculos para o desenvolvimento do sistema de trocas, base de todo o progresso material que se iniciou com a organização social das atividades produtivas. A descoberta desse importante instrumento de trocas indiretas foi porém precedido por sistemas primitivos de trocas diretas, baseados no escambo. O escambo é a troca direta, sem intervenção de um instrumento monetário. Esse sistema teria sido prática usual nos primórdios da evolução econômica do homem, quando a divisão social do trabalho começou a ser de alguma forma praticada.
PÁG. 172 Aparentemente, esse primitivo sistema de trocas pode parecer simples e eficiente. Todovia, sua operacionalidade é dificultada por, pelo menos, duas exigências:
A existência, no mercado de trocas, de necessidades coincidentemente inversas.
A definição de uma relação quantitativa de troca. A primeira exigência é fundamental para o escambo. Os parceiros da troca necessariamente, devem ter excedentes disponíveis e necessidades inversamente coincidentes. Se um produtor de trigo necessita de lã e deseja exatamente trigo. Mais: ao se encontrarem, deverão chegar a um acordo sobre a relação de troca, expressão que significa a relação de valor entre os produtos para a efetivação da troca – no caso, quanto de lã será dado em troca de quanto de trigo.
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TABELA 3.6: