Fetiche no mercado

O fetiche é fundamental na administração do modo de produção capitalista. Ele deixa mais natural um ambiente social específico, mostrando a igualdade e ocultando a desigualdade. O fetiche da mercadoria, defende à ideia de valor de uso, está ligada unicamente a utilidade do produto. O fetichismo da mercadoria, mostra que as relações sociais acontecem a partir das coisas, e os homens tem relação com as materiais. O fetichismo da mercadoria mostra a relação comercial oculta, a luta das classes, a desigualdade estrutural, tudo como se existisse alguma troca de mercadorias. Marx explica que os objetos de uso so se tornam mercadorias se forem produtos de trabalhos privados, independentes. O valor da mercadoria tem por base o trabalho humano projetado nela. É importante mostrar a noção de preço político em contraste a de preço de mercado. Para os socialistas os objetos de uso não se fetichizam, pois eles não tem relação com a mercadoria; os objetos de uso não se tornam mercadorias, pois os mesmo não são produtos de trabalho privado.

Uma mercadoria possui primeiramente um valor de uso, uma utilidade. Possui em seguida um valor de troca. Os dois valores estão ligados, dado que um objeto não se vende a não ser que seja útil a alguém. Não é possível interligar o valor de troca à utilidade, porque não é verdadeiro que uma mercadoria tenha tanto mais valor quanto mais útil é. O capitalismo para Marx ganhou forças na Revolução industrial, na Inglaterra, e a partir dali se proliferou para os outros países. Para Marx o homem se aliena no processo de produção capitalista. A teoria da mais-valia mostra como a sociedade capitalista explora o trabalho. Os trabalhadores do sistema capitalista trabalha parte para viver, e a maior parte trabalha para seu patrão. Simplificando, que ele não é pago pelo o que ele trabalha, ele recebe uma pequena porcentagem disso, a maior parte vai para o patrão. Esse seria o sistema capitalista que Marx abomina. A mais-valia é a medida de exploração do