Exerc cio de fixa o

Exercício de fixação – “A questão da autonomia.”

1) Se para fugir de determinada situação de dor, o homem estaria autorizado a tentar dar cabo à própria vida (cometer suicídio)?
A decisão de cometer suicídio é meramente pessoal, e independentemente de suas motivações, dever ser respeitada pelos demais, pois o homem possui o livre arbítrio de fazer as suas escolhas de acordo com aquilo que lhe é entendido como seus valores e princípios, portanto, desde que essa ação não venha causar mal a outrem, não cabe a ninguém julgar essa decisão pessoal.
2) Mesmo considerando a existência de obstáculo inamovível para poder honrar os seus compromissos, o homem poderia fazer promessa mentirosa (ser caloteiro)?
Baseado nos fundamentos morais da nossa sociedade e na nossa concepção de caráter, que são valores que dignificam o homem, é de senso comum que ser inadimplente é uma postura condenada, pois, essa escolha extremamente egoísta, trazendo assim prejuízos as demais pessoas de seu convívio social.
3) Se o homem cônscio de si colocasse em ameaça apenas o seu próprio corpo, estaria autorizado a promover a alienação de si mesmo (poder auto prostituir-se)?
Mesmo a prostituição sendo uma profissão marginalizada pela sociedade, classificada como vulgar, promiscua e acusada de ferir a moral social, cabe apenas ao indivíduo escolher aquilo que deve fazer com o seu corpo, aquilo que lhe faz bem ou mal, visto que essa não é uma verdade absoluta, e está sucinta a diversas formas de compreensão e entendimento, pois, de acordo com a sua moral, a sua concepção é moldada.
4) Se intencionalmente cada um contribui apenas para garantir a sua felicidade individual, é possível defender autonomia humana eficazmente (ter projeto coletivo)?
Immanuel Kant tinha a autonomia como dever de toda pessoa e único princípio moral, mas, no nosso contexto social, onde o homem se torna cada vez mais egocêntrico, é utópico defender um projeto coletivo, pois a sociedade possui o livre arbítrio, mas ele não é