Estresse ocupacional

ESTRESSE ocupacional no SETOR BANCÁRIO

RESUMO
Com o objetivo de identificar os principais fatores causadores e diagnosticar o nível de estresse ocupacional na função gerencial em uma instituição financeira privada, com atuação na cidade de Belo Horizonte/MG, esta pesquisa, de natureza descritiva, apontou a insegurança nas relações de trabalho, as metas exacerbadas, o nível de cobrança excessiva, e dificuldades nas relações pessoais, bem como algumas das principais causas de tensão excessiva no ambiente de trabalho, capazes de explicar níveis importantes de estresse para esta categoria funcional. Os resultados revelaram que dentre os 5 gerentes entrevistados, existe pressão de fato em seu trabalho, os sintomas decorrentes dessa pressão são: insônia, cansaço, dores de cabeça.

Palavras-chave: Estresse ocupacional, gerente, banco, sintomas.

1 – INTRODUÇÃO A palavra "estresse" vem do inglês "stress", o médico Hans Selye (1936) adaptou esse termo, que veio da física – usada para traduzir o grau de distorção sofrido por um material quando submetido a um esforço ou tensão – para a medicina, significando empenho de adaptação do organismo para confrontar situações que considere ameaçadoras à sua vida.
Estresse nada mais são do que experiências sensoriais ou psicológicas que tem efeito nocivo em um ou mais órgãos, tecidos ou processos metabólicos. Podem ser consideradas situações de estresse, desde correr uma maratona, até falar em público, ou mesmo passar por uma grave doença, cuidar de um parente com doença degenerativa, como afirma DEOLINDA (2014).

O estresse pode ser divido em três estágios como afirma FIGUEIRAS e HIPPERT(2002): alarme, adaptação e exaustão. Na primeira fase, a do alarme, considerada sadia, o corpo reconhece a situação de ameaça, ativando o sistema neuroendócrino, com objetivo de preparar o organismo para uma ação. Já na segunda fase, de adaptação, começam as surgir reações físicas como dores de cabeça, alteração na pressão arterial ou